Em dia completamente dedicado à região do Algarve e ao repto de “convergência” feito ao PS, João Oliveira aproveitou todas as oportunidades para insistir na necessidade de clarificação que diz que se impõe ao PS. Primeiro em São Bartolomeu de Messines (Silves), depois em Lagos e à noite em Faro, durante um comício.
Perante um auditório da Universidade do Algarve cheio de apoiantes da CDU, o líder parlamentar do PCP apontou às hipóteses apresentadas pelo PS para o pós-eleições.
O PS foge da “convergência” a que os comunistas apelam e na ótica do deputado do PCP ensaia uma maneira de assegurar que “a política de direita, que é a sua marca de água, se concretize e sem qualquer condicionamento”.
“Já se percebeu que tudo serve para esse objetivo. Seja pela maioria que querem, seja governando à peça, lei a lei com o PSD, como [António] Guterres fez, seja numa versão mais ou menos ecológica das soluções limianas”, sustentou.
A “única coisa que o PS quer afastar é a convergência com a CDU”, completou João Oliveira.