O histórico socialista Manuel Alegre junta-se ao PS num comício em Lisboa para mostrar que o “25 de abril fez-se para derrubar o fascismo, não para que no Portugal democrático possa haver um Governo apoiado ou influenciado por forças da extrema-direita”, adianta. Perto da reta final das eleições, o PS ataca o PSD pela aproximação ao Chega.
Manuel Alegre adianta “ser uma tristeza” as aproximações do PSD ao Chega.
Para o antigo candidato presidencial, a aceitação do Chega “é uma linha vermelha, que não se deveria passar no Portugal democrático”, adiantando que, com António Costa e com o PS, “não passa”.
António Costa acusou o PSD de dizer que não deixa entrar o Chega “no Conselho de Ministros, mas aceita que o seu Governo seja viabilizado, que o seu Governo fique na mão, que o seu Governo fique dependente de um partido de extrema-direita”.
“Não, isso connosco nunca acontecerá. Sim, porque nós ganhámos as eleições nos Açores e nos Açores nós não fizemos com a extrema-direita para sermos o Governo para o qual tínhamos sido eleitos. Connosco, em circunstância alguma, o nosso Governo dependerá direta ou indiretamente, ativa ou passivamente, colaborante ou menos colaborante, do Chega”, disse.