Protestos atribuídos à “ausência de respostas concretas” do governo
Médicos e farmacêuticos do SNS Serviço Nacional de Saúde português iniciam a semana com um greve hoje que faz parte de uma série de greves planejado em decorrência do que os sindicatos chamam de “ausência de resposta concreta do governo”.
Terça a quinta-feira esta semana verá mais ações industriais por parte dos médicoscom mais datas marcadas para Começo de setembro à frente de um greve nacional previsto para o dia 19 desse mês (ou seja, no momento em que as ‘férias de verão’, principalmente nas escolas, finalmente terminam).
em jogo estão paralisaram as negociações sobre escalas salariais e desenvolvimento de carreira.
O SNF, sindicato nacional dos farmacêuticos, disse que “lamenta” que o Ministério da Saúde “mantenha silêncio e não manifeste qualquer intenção de iniciar um processo negocial sério”, e está por detrás do plano de uma “concentração de farmacêuticos às 10h30 desta manhã junto ao Palácio de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro António Costa”.
As reivindicações do SNF são praticamente cópias de todas as reivindicações sindicais do setor público: a atualização das tabelas salariais, a contagem integral do tempo de serviço para promoção e progressão na carreira, a adequação do número de farmacêuticos às necessidades do serviço público de saúde e o reconhecimento pelo Ministério da Saúde do título de ‘especialista’ no que diz respeito ao pessoal farmacêutico.
O SIM, sindicato independente dos médicos, juntou-se à ação de hoje no contexto de uma greve de um mês de horas extras por GPs dentro do setor público.
Este eficaz ‘vá devagar’”afetará dezenas de milhares de consultas em centros de saúde”, relata o estresse.
O SIM já pediu a ‘compreensão’ do público: “somos forçados a convocar esta greve após 12 meses de negociação – um ano de negociação com o governo sem propostas concretas ou objetivas”, destacou o sindicalista Hugo Cadavez.
O verão até agora foi marcado por uma bem-vinda ausência de incêndios florestais físicos, mas os incêndios e fúria no setor público prometem durar toda a temporada – e no caso dos sindicatos de professores do país, no novo ano acadêmico.
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