O Comando da ONU diz que está em comunicação com a Coreia do Norte sobre Travis King, que entrou no país em 18 de julho.

O Comando das Nações Unidas (UNC) e a Coreia do Norte começaram a discutir o caso de Travis King, o soldado americano que cruzou para o Norte na semana passada, disse o vice-comandante do comando liderado pelos Estados Unidos que supervisiona o Acordo de Armistício Coreano na segunda-feira.

King, um soldado raso do Exército dos EUA servindo na Coreia do Sul, correu para a Coreia do Norte em 18 de julho durante uma excursão pela Zona Desmilitarizada na fronteira intercoreana.

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As conversas entre o UNC e os militares da Coreia do Norte foram iniciadas e conduzidas por meio de um mecanismo estabelecido sob o armistício, de acordo com o tenente-general Andrew Harrison, um oficial do Exército britânico servindo como vice-comandante da força multinacional.

“A principal preocupação para nós é o bem-estar do soldado King”, disse Harrison em uma coletiva de imprensa, recusando-se a entrar em detalhes.

“A conversa começou com o KPA [Korean People’s Army] pelos mecanismos do [Korean] Acordo de Armistício”, disse Harrison, acrescentando: “Não posso dizer nada que possa prejudicar esse processo”.

A mídia estatal da Coreia do Norte, que costuma comentar sempre que cidadãos americanos são detidos, manteve a boca fechada sobre a travessia de King para o país.

Coréia do Norte
O soldado norte-americano Travis King (vestindo uma camisa preta e boné preto) é visto nesta foto tirada durante uma visita à Área de Segurança Conjunta (JSA) rigidamente controlada na fronteira entre as duas Coreias, na aldeia de trégua de Panmunjom, Coreia do Sul, 18 de julho de 2023 [Sarah Leslie/Handout via Reuters]

Tensões crescentes entre Coreia do Norte e Estados Unidos

O incidente ocorre em um momento de grande tensão na península coreana.

Na semana passada, a Coreia do Norte realizou testes de mísseis balísticos horas depois que um submarino dos EUA com capacidade para mísseis balísticos com armas nucleares chegou a um porto sul-coreano.

Foi a primeira visita desse tipo desde a década de 1980 e serviu como um lembrete claro para o Norte de que Washington tem mísseis com ponta nuclear sempre posicionados a uma curta distância de ataque.

A Coreia do Norte está proibida por resoluções do Conselho de Segurança da ONU de usar tecnologia de mísseis balísticos, o que Pyongyang rejeita desafiadoramente.

No sábado, o Norte disparou uma barragem de mísseis de cruzeiro em direção ao mar a oeste da Península Coreana. Na segunda-feira, outro submarino de propulsão nuclear dos EUA chegou à Coreia do Sul.

A Coreia do Norte também alertou na quinta-feira que a implantação de porta-aviões, bombardeiros ou submarinos com mísseis americanos na Coreia do Sul poderia atender aos critérios para o uso de armas nucleares.

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