Os Red Devils empataram em 90 graças ao uruguaio após um jogo com Onana como protagonista devido a um mau começo no gol de Nico
Foi o último amistoso para ambos, já que os homens de Ten Hag iniciam a Premier contra o Wolves na segunda-feira e os leões no sábado contra o Real Madrid
o uruguaio Fazendo Pellistri igualou no último suspiro do jogo o gol de Nico Williams que parecia dar vitória a Atlético antes dele Manchester United neste domingo em Dublin, no último confronto de pré-temporada das duas equipes.
O atacante de 21 anos, de Montevidéu, aproveitou a enésima queda de cabeça do Harry Maguire na reta final para empatar em 1 a 1 com cabeçada na última jogada da partida e o Athletic ficar em inferioridade numérica após a expulsão do zagueiro Aitor Paredes no minuto 66.
Esse gol não deixou quase nada para o gol do pequenino do Williamscuja diagonal desmarcada viu bem Jungle Sancet de forma que entre as duas grandes novidades de Ernesto Valverde fizeram o primeiro gol.
O empate frustrou um pouco os ânimos do Athletic com vistas à estreia no campeonato no próximo sábado, contra o Real Madrid, partida em que a equipe rojiblanco chegará com algumas baixas e apenas uma vitória em seis jogos durante a pré-temporada.
De entrada Valverde, como esperado, optou pelo bloco inicial. Incluindo Nico Williams, lesionado nos últimos amistosos, e Sancet, que ainda tem alguns dias de trabalho na pré-temporada.
E deixou claras suas intenções para a posição de ‘9’: Iñaki Williams. Nem Guruzeta, por quem apostou na época passada; nem Villalibre, que voltou da passagem pelo Alavés avalizado por ter feito história no Vitória com um pênalti inesquecível; nem Martón, o atacante da filial da Rea Sociedad que foi o artilheiro rojiblanco na pré-temporada e para quem a simples viagem a Dublin já é uma ótima notícia.
Com o mais velho dos Williams na ponta de ataque, o treinador do Viandar de la Vera abriu espaço no flanco esquerdo para um Muniain que regressa assim à posição em que passou grande parte da carreira.
Eram ausência por lesão os habituais Yeray Álvarez, Yuri Berchiche, Dani Garcia e Alex Berenguer, todos jogadores de confiança do seu treinador.
O confronto não foi para o Athletic a princípio, apesar de no Manchester Erik Ten Hag apostar em quase sua terceira unidade misturando veteranos ilustres com jovens jogadores da casa.
Com a classe dos primeiros e a vontade dos segundos, os ingleses começaram melhor e ao minuto 1 já conseguiam assumir a liderança, mas unai simon levou a melhor sobre Jadon Sancho no um a um que deixou o inglês na frente do goleiro internacional, o uruguaio Facundo Pellistri.
O meio-campo rojiblanco -neste domingo de azul claro- parecia sobrecarregado e o Manchester perdeu um pouco no excesso de passes já na área do time de Bilbao, que começou a se alongar no meio do primeiro tempo, depois de ter chegado perto de um par de vezes através de Iñaki Williams.
Mas não foi o mais velho dos Williams e sim o menor que abriu o placar. Lekue roubou a bola de um Maguire muito apressado após receber de Wan-Bissaka, cedeu para Sancet e o meio-campista de Navarra encontrou a diagonal de Nico para ficar sozinho contra Heaton. Que conseguiu tocar na bola mas não o suficiente para que não entrasse entre os três paus.
Vários cantos dos vermelhos e um remate de Pellistri bloqueado por Iñaki Williams levaram ao intervalo.
Valverde substituiu Nico ao intervalo, Sancet um pouco mais tarde e pouco depois viu-se obrigado a improvisar Vesga como defesa-central devido a uma expulsão de Paredes, que agarrou Aníbal como último defesa.
No jogo houve pouco no terceiro quarto do confronto, apenas um chute do jovem Gore de frente nas mãos de Simón e um contra-ataque que Williams não aproveitou.
Entrando no último quarto, nem Hannibal nem Muniain acertaram como deveriam dois cruzamentos da direita de Wan-Bissaka e do velho Williams.
Daí para o fim, mudanças nas duas equipas e um cerco por parte do Manchester, aproveitando a sua superioridade numérica, que gerou muitas chegadas e muitos cruzamentos na área do Bilbao mas poucas oportunidades de empatar até ao cabeceamento final de Pellistri, aproveitando uma das várias sobras de Maguire.