Os números jogam contra Manuel Pellegrini, que ainda não conseguiu derrotar Simeone
Betis e Atlético venceram na estreia no campeonato
Manuel Pellegrini nunca venceu Diego Simeone em seus dez duelos até agora, ambos se enfrentam neste domingo no Benito Villamarín pela liderança da LaLiga EA Sports, que também é uma prova decisiva para o Betis, com sete baixas, e o Atlético de Madrid, com a dúvida de Jan Oblak e propriedade de Memphis Depay.
Mal na sexta, com trabalho na academia no sábado, o guarda-redes esloveno fará parte da equipa rojiblanca para o jogo e viajará para Sevilha. Se ele vai jogar ou não como titular vai depender da evolução dele até lá. “Vamos ver como ele se sente até domingo. Esperemos que esteja bem”, explicou Simeone este sábado após o treino da manhã, em que o guarda-redes não participou.
Entre essa dúvida e seis baixas, Atlético defende liderança. A vitória por 3 a 1 sobre o Granada o impulsionou lá no primeiro dia, em um jogo mais decisivo na área do que nas outras posições, mas dentro da consolidação do time que reagiu em função do Mundial de 2022. Desde então, eles foram derrotados apenas em três dos 25 jogos do campeonato.
Nesse modelo, o Atlético de Simeone se sente forte, mesmo perdendo os próximos três jogos contra o Koke Resurrección, um jogador de futebol essencial para o treinador no meio-campo. À espera de um reforço naquela posição, reivindicada em privado e publicamente pelo treinador, Axel Witsel ou Pablo Barrios, já recuperado de algum desconforto, são as opções, com a alternativa também de Rodrigo de Paul, que aponta para o interior direito.
É uma demarcação hoje em suspenso, pelas ausências pontuais e devido à necessidade divulgada de um jogador de futebol para essa posiçãoquando o mercado se encaminha para a sua reta final para a meia-noite de 1 de setembro e quando, além disso, qualquer operação para essa contratação exige pelo menos algum afastamento do atual plantel, no qual continua João Félix, fora de ação por Benito Villamarín por alguns inconvenientes sentido na sessão de sexta-feira.
Além da Coca-Cola, Outros dois titulares indiscutíveis no onze tipo de Simeone na última temporada ainda não estão prontos: Nahuel Molina, que acaba de terminar seu treino devido a uma lesão muscular, e José María Giménez, com uma fissura na tíbia.
Reinildo Mandavá, fora desde fevereiro passado devido a um ligamento cruzado rompido joelho direito anterior; Ángel Correa, com uma pancada no tornozelo na passada segunda-feira frente ao Granada, e o já referido João Félix.
Apesar dessas seis baixas, Simeone mal mudará sua escalação para a partida contra o Betis. Nada mais no meio ou no centro da defesa, dependendo do lugar que Witsel ocupe, e, se houver, na frente, que Memphis Depay aponta no lugar de Álvaro Morata como companheiro de equipe de Antoine Griezmann.
O resto, se Oblak estiver em boas condições, eles serão os mesmos de segunda-feira, previsivelmente com Marcos Llorente novamente como lateral direito, com Yannick Carrasco na esquerda e César Azpilicueta como zagueiro direito, junto com Stefan Savic e Mario Hermoso. No meio, Witsel ou Barrios, serão apoiados pelos interiores Thomas Lemar e Rodrigo de Paul.
Em frente, Betis estreia em casa com elenco ainda não totalmente delineado e com até sete ausências, por motivos diversos, mas com ânimo redobrado para a estreia com vitória nesta Liga frente ao Villarreal (1-2), depois de ter feito um grande jogo que viu a primeira vitória nos descontos com um golo de o brasileiro Willian José, que agora luta por uma posição na frente com Borja Iglesias.
Pelegrini, que pendurou o rótulo de favorito ao título para o Atlético de Madrid Ao afirmar que este ano tem talvez “o plantel mais forte do campeonato”, lamentou na antevisão não ter podido contar com um plantel “mais completo” devido à derrota por lesão do guarda-redes chileno Bravo, o português William Carvalho, o brasileiro Luiz Henrique e o francês Nabil Fekir, além de Marc Bartra e Héctor Bellerín, ainda não inscritos, e Juanmi Jiménez, que está finalizando sua saída para o futebol saudita.
Ainda assim, o time verdiblanco, que caminha para se reinventar depois de ter perdido dois de seus pilares nesta temporada, Joaquín Sánchez, aposentado, e Sergio Canales, transferido para o futebol mexicano, ele vai fazer tudo, como sempre, e buscar a vitória com seu poderoso futebol numa trama ofensiva em que se espera a repetição de Ayoze Pérez e Borja Iglesias.
Com o português Rui Silva na baliza, a defesa será a mesma do Villarreal com o senegalês Sabaly, o argentino Pezzella e o ítalo-brasileiro Luiz Felipe, exceto pela provável troca da entrada de Juan Miranda pelo brasileiro Abner.
no meio campo É muito provável que o argentino Guido Rodríguez continuecom o futuro ainda incerto pelas ofertas que chegam ao Bétis, e Marc Roca, uma das suas contratações, com Isco Alarcón, que se estreou em alto nível no La Cerámica, como titular, e Rodri Sánchez para o lesionado Luis Henrique.
O Betis sabe do potencial do Atlético e que as estatísticas não sorriam para ele desde que Diego Simeone treinou os colchonerosainda que espere dar a sua melhor versão na apresentação perante os seus fiéis adeptos e somar uma cheia de vitórias nas duas primeiras jornadas da LaLiga, dentro do objetivo de Pellegrini que a sua equipa continue a ser competitiva ao máximo, pelo que espera, se alguma saída for produzida, ela será adequadamente substituída.
escalações prováveis
Bétis: Rui Silva; Sabaly, Pezzella, Luiz Felipe, Miranda; Guido Rodriguez, Marc Rock; Rodri, Isco, Lavado; Borja Igrejas.
Atlético de Madrid: Oblak ou Grbic; Llorente, Azpilicueta, Savic, Hermoso, Carrasco; De Paul, Witsel ou Barrios, Lemar; Griezmann, Memphis.
Árbitro: De Burgos Bengoetxea (vasco).
Estádio: Benito Villamarin.