A fronteira Israel-Líbano tem visto trocas diárias de tiros desde a guerra Israel-Hamas. (Representativo)

Beirute:

O bombardeio israelense no sul do Líbano matou quatro civis, dois deles jornalistas, na terça-feira, informou a mídia oficial, enquanto a televisão libanesa Al-Mayadeen disse que empregava os dois jornalistas.

A Agência Nacional de Notícias (NNA) estatal relatou “as mortes de três cidadãos – dois jornalistas e outro civil – em bombardeios inimigos” na área de Tair Harfa.

Al-Mayadeen disse que seu correspondente Farah Omar e o cinegrafista Rabih Maamari foram mortos.

Os militares israelenses disseram que estavam “analisando os detalhes” do incidente.

Noutras partes do sul do Líbano, a NNA disse que “aeronaves inimigas atacaram casas habitadas em Kfar Kila, levando à morte da cidadã Laiqa Sarhan, 80 anos, e ao ferimento da sua neta”, que identificou como cidadã síria.

Uma fonte do hospital Marjayoun da região, que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizada a falar com a mídia, disse que a neta de sete anos estava em estado grave.

O diretor do Al-Mayadeen, Ghassan bin Jiddo, disse que o terceiro civil morto com os dois jornalistas era um “colaborador” do canal.

“Foi um ataque direto, não foi por acaso”, disse Bin Jiddo em entrevista ao canal, observando que o ataque ocorreu após uma decisão do governo israelense este mês de bloquear o acesso ao site de Al-Mayadeen.

A fronteira Israel-Líbano tem visto trocas de tiros diárias desde o início da guerra Israel-Hamas, em 7 de outubro.

Pelo menos 95 pessoas foram mortas no lado libanês, segundo um balanço da AFP, a maioria combatentes do Hezbollah, mas incluindo pelo menos 14 civis, três deles jornalistas.

Do lado israelense, seis soldados e três civis foram mortos, segundo as autoridades israelenses.

Em 13 de Outubro, o jornalista da Reuters Issam Abdallah foi morto e seis outros jornalistas da AFP, Al Jazeera e Reuters ficaram feridos enquanto cobriam o incêndio transfronteiriço.

As autoridades libanesas acusaram Israel de ser o responsável. O exército israelense disse que está investigando as circunstâncias.

As trocas mortais começaram depois de 7 de Outubro, quando o grupo militante palestiniano Hamas, baseado em Gaza, atacou o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 240 reféns, segundo autoridades israelitas.

Israel prometeu destruir o Hamas e a sua subsequente campanha militar matou mais de 13.300 pessoas em Gaza, segundo as autoridades do território controlado pelo Hamas.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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