Terminou a convenção da AD, marcada por discursos de Luís Montenegro, Paulo Portas, Pedro Santana Lopes e encerrada pelo fadista Gonçalo da Câmara Pereira, que cantou “Ser fadista foi meu sonho/Mas não foi este o meu fado/ Deus traçou-me outro caminho/E de muito mansinho/Vou tornar-me deputado”. Já Pedro Santana Lopes parafraseou o “Fado do Estudante” de Vasco Santana e cantou “Que negra sina, ver-me assim/Nesta convenção degradante/ Ai que saudade eu sinto em mim/Do meu viver de diletante”, enquanto, para frustração de Luís Montenegro, Cavaco Silva não apareceu de surpresa, como no “Fado do Embuçado”, para o beija-mão real. V.E.

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