As autoridades de Tenerife tomaram medidas decisivas para remover cerca de 100 pessoas que viviam em barracos e cavernas improvisadas ao longo da costa sul da ilha, perto de Granadilla.

A operação de despejo, realizada quinta-feira, envolveu uma equipa de 25 agentes da Guardia Civil e do Serviço Costeiro Provincial.

Dirigida pela Câmara de Granadilla, a operação teve como alvo zonas como La Mareta e Charco del Clérigo, onde foram desmantelados 45 barracos e grutas.

Participaram do esforço de limpeza 35 trabalhadores da empresa municipal Sermugran, que ajudaram na remoção de barracos e resíduos espalhados pelo litoral.

Uma quantidade substancial de lixo exigiu o uso de oito caminhões para restaurar a área ao seu estado original.

Carmen Dolores Rodríguez, vereadora de Segurança em Granadilla, elogiou a execução perfeita da operação, atribuindo o seu sucesso aos esforços de colaboração da Polícia Local e da Guardia Civil.

Rodríguez observou que a ordem de evacuação, emitida em 13 de março, foi comunicada antecipadamente aos residentes, sendo que alguns já desocuparam as suas habitações antes da chegada das autoridades.

A maioria dos indivíduos afectados eram cidadãos europeus e não foram encontrados menores entre eles. Apenas uma prisão foi feita durante o processo de despejo.

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