Bagdá, Iraque:
O grupo Estado Islâmico disse na sexta-feira que quatro de seus membros foram presos depois de atacarem uma sala de concertos perto de Moscou, matando 143 pessoas, um dia depois de a Rússia culpar a Ucrânia.
Em 22 de março, homens armados abriram fogo na sala de concertos Crocus City, perto de Moscou, incendiando o local e ferindo 80 pessoas.
Moscou deteve 12 pessoas e acusou oito de “crimes relacionados ao terrorismo” por seus supostos papéis no ataque. Eles incluem quatro suspeitos do Tadjiquistão acusados de realizar o crime, disse a mídia estatal russa.
O EI rapidamente reivindicou o ataque, embora Moscovo tenha afirmado repetidamente que os agressores tinham ligações com “nacionalistas ucranianos” – uma afirmação que Kiev rejeita.
Na última edição da revista semanal Al-Nabaa, publicada sexta-feira nos canais Telegram, o grupo disse que os seus combatentes foram caçados pelas forças terrestres e aéreas.
A operação terminou quando os homens foram cercados numa “floresta”, disse o EI, acrescentando que agora estavam em “cativeiro”.
Um tribunal de Moscou manteve os quatro principais suspeitos sob custódia até 22 de maio – uma data que provavelmente será prorrogada até o julgamento.
A Rússia tem sido alvo repetido de ataques do EI, em retaliação pela sua supressão da agitação em regiões de maioria muçulmana e pelo seu apoio ao governo do Presidente Bashar al-Assad na guerra civil na Síria.
(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)
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