“É uma exposição como o 25 de Abril: inacabada!” Foi com estas palavras que o Presidente da República entrou na mostra inaugurada esta sexta-feira na Gare Marítima da Alcântara, em Lisboa, sobre o papel do Movimento das Forças Armadas (MFA) na Revolução dos Cravos, integrada nas comemorações dos 50 anos da conquista da democracia (e à qual, de facto, faltavam elementos, explicaram os organizadores). Marcelo Rebelo de Sousa repetiria mais tarde, ao discursar, que o caráter inconcluso da exposição é “mérito e não demérito”, porque “o 25 de Abril constrói-se todos os dias”.

O chefe de Estado ainda se pronunciou sobre a polémica dos últimos dias relativa à discreta forma com que condecorou — em julho último e sem anúncio na página da Presidência da República — o seu antecessor António de Spínola, primeiro Presidente a seguir à revolução. Este tornou-se figura polémica por atos como a tentativa de golpe de direita radical de 11 de março de 1975 e a fundação do Movimento Democrático de Libertação de Portugal, uma rede bombista que cometeu crimes de sangue.

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