Temendo o ataque do Irão a Israel, os EUA deslocaram os seus navios de guerra.

Nova Delhi:

Israel prepara-se para um ataque direto do Irão à medida que crescem os alertas de retaliação pelo assassinato, na semana passada, de um oficial superior da embaixada do Irão em Damasco. Avaliações dos EUA e de outras agências de inteligência disseram que a retaliação poderia ocorrer já no domingo. O ataque sem precedentes poderá desencadear uma guerra regional total.

O presidente dos EUA, Joe Biden, também alertou Israel que espera um ataque do Irã em breve, mas alertou o Estado clerical para não atacar.

“Não quero entrar em informações seguras, mas minha expectativa é que mais cedo ou mais tarde”, disse Biden a repórteres após um evento.

Questionado sobre qual foi a sua mensagem ao Irão sobre o ataque a Israel, Biden disse: “Não o faça”.

Um ataque a partir de solo iraniano surgiu como um dos principais cenários esperados pelo Estado judeu e seus aliados, segundo relatórios do Wall Street Journal e da Bloomberg. Um bombardeio com drones e mísseis de precisão poderá ocorrer nas próximas 24 horas, disseram os relatórios, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

Qualquer ataque iraniano a Israel seria provavelmente uma combinação de mísseis e drones, com base nas capacidades atuais descritas numa nova avaliação de ameaças mundiais da Agência de Inteligência de Defesa divulgada na quinta-feira.

O regime “tem um inventário substancial de mísseis balísticos e de cruzeiro capazes de atingir alvos a até 2.000 quilómetros das suas fronteiras”, afirmou a agência.

Os EUA apressaram meios militares adicionais para proteger Israel e as forças americanas na região. O país transferiu dois destróieres da Marinha para o Mar Mediterrâneo Oriental, segundo um oficial da Marinha. Um deles é o USS Carney, que esteve recentemente no Mar Vermelho realizando defesa aérea contra drones Houthi e mísseis anti-navio.

A América também redobrou os seus esforços diplomáticos para controlar as hostilidades na região, que tem estado no limite desde que Israel lançou uma megaofensiva na Palestina para destruir a organização militante Hamas.

As autoridades dos EUA têm trabalhado para enviar mensagens ao Irão, inclusive através de um canal suíço estabelecido, enquanto conversam com Israel, Arábia Saudita, Qatar e outros governos. Biden também enviou o chefe do Comando Central dos EUA, General Michael Kurilla, a Israel para conversações urgentes sobre a ameaça do Irão.

A “guerra paralela” entre os dois países do Médio Oriente esquentou quando um ataque aéreo israelita atingiu o consulado do Irão em Damasco, matando sete pessoas, incluindo dois generais. O Irã emitiu imediatamente um comunicado dizendo que está preparado para a guerra e que dará um “tapa” em Israel.

Israel tem estado em alerta desde então, cancelando a licença das tropas de combate, convocando reservas e reforçando as defesas aéreas. Seus militares embaralharam sinais de navegação sobre Tel Aviv na quinta-feira para interromper drones ou mísseis navegados por GPS que pudessem ser disparados contra o país.

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