Um plano de contra-ataque contra o ataque de drones do Irão a Israel foi elaborado pelos militares do país – mas uma decisão importante ainda não foi tomada.

Tel Aviv demonstrou o seu firme desejo de retaliar contra o Irão e os seus representantes. No entanto, de acordo com múltiplas fontes citadas pelo The Jerusalem Post, o momento exacto da operação das Forças de Defesa de Israel (IDF) permanece indeciso.

A mera existência de um plano concreto sublinha a crença de Israel de que precisa de responder. No entanto, as indicações sugerem que Tel Aviv está empenhada em moderar a sua retaliação para evitar uma escalada para um conflito regional mais amplo, à medida que as tensões atingem o ponto de ebulição no Médio Oriente.

Durante uma visita à bateria de defesa aérea Arrow do Batalhão 136, o Chefe do Estado-Maior das FDI, Tenente-General Herzi Halevi, deu a entender que um ataque pode não ser iminente.

Ele enfatizou a importância de manter uma aparência de normalidade para os cidadãos durante a semana da Páscoa, expressando confiança na sua disponibilidade.

Há muitas especulações sobre a natureza do ataque potencial. As opções vão desde um ataque significativo às instalações nucleares iranianas até acções mais ponderadas visando instalações específicas de drones ou de mísseis balísticos implicadas em ataques anteriores do Irão.

Além disso, as possibilidades incluem assassinatos seletivos de indivíduos ou medidas punitivas contra funcionários do IRGC (Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica) e seus aliados no exterior.

Uma combinação destas opções, possivelmente aumentada por um ataque cibernético substancial, também está a ser considerada, segundo especialistas em defesa.

A decisão relativa ao calendário e ao âmbito da retaliação continua pendente, destacando a deliberação cuidadosa que está a ser levada a cabo pelas autoridades israelitas.

À medida que as tensões aumentam na região, Teerão e o resto do mundo aguardam desenvolvimentos que poderão ter implicações de longo alcance para toda a região.

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