Nos videogames “Fallout”, existem vários tipos de Ghouls. Todos eles são humanos irradiados que povoam o deserto pós-nuclear, mas alguns tornaram-se raivosos enquanto outros mantiveram a sua humanidade, mesmo enquanto os seus corpos suportam a decadência induzida pela radiação. Os seres sem nariz podem ser encontrados simplesmente vagando pelo deserto, abordando os jogadores e tentando devorar sua carne para se sustentar. Mas os ghouls não-raivosos também são encontrados em muitas das cidades improvisadas dos jogos, fornecendo ajuda e estabelecendo missões secundárias para os jogadores.

Na série Prime Video, há exemplos de ambos os tipos, mas no caso do personagem de Goggins, os criadores do programa não apenas decidiram manter o personagem Ghoul “quente”, mas também garantiram que o ladino itinerante mantivesse suas memórias e humanidade, apesar de ter 200 anos. anos. O resultado é um personagem que não é nem antagonista nem protagonista. O Ghoul ocupa uma das muitas áreas cinzentas criadas pelas circunstâncias pós-apocalípticas da série, demonstrando um lado implacável e calculista ao mesmo tempo que se revela um produto da tragédia.

A antiga personalidade pré-nuclear do Ghoul era a de Cooper Howard, uma estrela de cinema de faroeste cuja esposa, Barb (Frances Turner), era funcionária da Vault-Tec trabalhando para construir os cofres que protegeriam os cidadãos contra a explosão nuclear iminente. A cena de abertura da série mostra Howard e sua filha, Janey (Teagan Meredith), testemunhando o lançamento das primeiras bombas em Los Angeles antes de escapar a cavalo. Mas a versão de Howard que conhecemos cerca de 200 anos depois é um personagem muito diferente. Exumado do solo por um trio de caçadores de recompensas, Howard revela ter se tornado o Ghoul, um pistoleiro sem nariz, decadente, implacável e inteligente. Criar o visual para acompanhar aquela persona, porém, revelou-se um processo complexo e complicado.

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