Se queremos executar muito, e bem, temos obrigatoriamente de planear muito, e bem e de avaliar muito, e bem. Nem sempre, contudo, assistimos a um eficaz ciclo de gestão de políticas públicas que permita, a quem governa, evitar navegar à vista ou resvalar para o isomorfismo que certas decisões revestem.

Para que as estratégias nacionais se desacomodem do plano literalmente litúrgico, alheio ao escrutínio de parceiros relevantes e amiúde esquecidos, importa mitigar o enfado que promessas eleitorais, as mais das vezes vãs, transformadas em programas de governo que não se querem ocos, provocam nos cidadãos sempre que ouvem falar de prevenção e repressão da corrupção. É difícil confiar, sempre que palavras não correspondem a ações: veja-se o exemplo da última tentativa de regulamentar o lóbi em Portugal, chumbada então, por quem agora nos governa, ao abrigo de um direito potestativo. Os apregoados consensos devem corresponder a ações efetivas.

Artigo Exclusivo para subscritores

Subscreva já por apenas 1,73€ por semana.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Fuente