Carlos Moedas apresenta-se sempre como um político moderado, às vezes até um não político, mas acredita que é preciso “uma certa assertividade na moderação”, de forma a “combater os extremos”. “O populismo cria ódios na sociedade e não há nada pior”, disse o presidente da Câmara de Lisboa perante uma plateia que era uma espécie de Estados-Gerais da direita, com Marcelo e Cavaco, mas que incluía também várias figuras de fora da política como Manuel Luís Goucha, Lili Caneças, Rui Massena, Tony Carreira, Luís de Matos).

Sempre a fazer questão de equiparar extremos à esquerda e à direita, e sem nomear partidos, Moedas deixou, porém, uma mensagem ao coração do PSD. “Historicamente, integrar os extremos nunca funcionou muito bem: ao integrarmos os extremos, eles comem-nos.” A plateia aplaudiu. E nas cabeças de muitos estaria logo aqui uma resposta às várias intervenções que Pedro Passos Coelho fez nas últimas semanas, que incluíram um “convergência” com André Ventura. Mas para Passos, Moedas tinha, esta quinta-feira, guardado um elogio, depois da crítica que lhe fez no livro.

Artigo Exclusivo para subscritores

Subscreva já por apenas 1,73€ por semana.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Fuente