O Rui tinha apenas um ano quando um AVC o deixou com sequelas para o resto da vida. “Em pequeno queria ser lavrador, trabalhar com sacholas, matar frangos, matar coelhos”. Agora prefere criar. “Gosto de apresentar a minha arte”diz ao Expresso um dos intérpretes do espetáculo de circo inclusivo “Da Purga ao Marfim”apresentado este sábado, às 21h30, no Teatro Narciso Ferreira, em Vila Nova de Famalicão.

Não será a primeira vez que Rui Areal vai pisar um palco. Já se estreou há um ano como artista na peça “Ilha Elefante”. Ainda tem bem vívida a extasiante memória de ver o público “todo animado, a aplaudir e a tirar fotografias”. O intérprete de 26 anos tem vertigens, mas isso não o impede de fazer acrobacias aéreas na lira. “Se malhar, posso-me partir todo. Isto dá para aleijar. Quando estou lá em cima, olho para baixo, conto até cinco e dou o giro”, confidencia.

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