No primeiro grande comício de campanha do seu partido, o Fidesz, para as eleições europeias de junho, o primeiro-ministro húngaro disse que “o que está a ser feito é uma verdadeira loucura”. Orbán não escondeu que espera que estas eleições marquem um ponto de viragem na Europa, com um maior peso das posições ultra conservadoras. Orbán sublinhou a sua firme oposição a qualquer envolvimento da NATO na Ucrânia.

“A Hungria não quer a guerra e não quer que a Hungria volte a ser um joguete nas mãos das grandes potências”, explicou, prometendo que o seu país “não entrará no conflito” ucraniano “por nenhum dos lados”.
O líder húngaro apelou também a uma “tomada de controlo” de Bruxelas, um termo que já utilizou em várias ocasiões para atacar o que define como “incompetência” dos “burocratas”. Segundo Orbán, existe “um grande problema” no seio da União Europeia e entre as políticas que pretende alterar estão as questões migratórias

“Ninguém pode ditar aos húngaros com quem têm de viver”, afirmou Orbán, cujo governo tem sido apontado nos últimos anos por retrocessos em termos de Estado de direito, entre outras razões, devido a leis que restringem os direitos da comunidade LGTBI.

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