Quando Mário Soares morreu e o seu cortejo fúnebre passou por algumas ruas de Lisboa, saí do escritório e, junto ao Largo do Rato, fui vê-lo a passar. Não aplaudi, que não sou de aplausos nem de grandes manifestações públicas, mas fiquei, algo emocionado, ao ver os seus despojos mortais a passarem, no que era e foi a sua última viagem.

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