O comércio independente está a morrer, a sofrer às mãos de um sistema que não olha à História, à memória, à comunidade. Em nome da liberdade, o capitalismo selvagem caçou o pequeno comércio de rua, tirando aos sítios, aos lugares, às pessoas a carga emocional que um negócio antigo carrega consigo, as vidas em que participou, a passagem do tempo que ali encontra um ponto fixo e material que serve de bengala às recordações, algo do mais profundamente humano.

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