O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse nesta terça-feira que aumentará os gastos com defesa para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano até 2030, dizendo que a indústria bélica britânica precisa estar em “pé de guerra” no momento mais perigoso do mundo desde a Guerra Fria.

Ao lado do líder da Otan, Jens Stoltenberg, Sunak afirmou que o Reino Unido gastará 75 bilhões de libras adicionais ao longo de seis anos para reforçar a produção de munições e drones, o que tornará o Reino Unido o segundo país da Otan que mais gasta com defesa.

O premiê afirmou que uma das principais lições da guerra na Ucrânia é que os países precisam de estoques maiores de munições e da capacidade de reabastecê-los rapidamente.

“Em um mundo que está o mais perigoso que já esteve desde o fim da Guerra Fria, não podemos ser complacentes”, disse. “À medida em que nossos adversários se alinham, precisamos fazer mais para defender nosso país, nossos interesses e nossos valores”.

Sunak tem sido pressionado pelo seu Partido Conservador para reforçar os gastos com defesa mais rapidamente, após ter dito que poderia fazê-lo “assim que as condições econômicas permitissem”.

O crescimento, partindo de 2,32% do PIB, também pode enfraquecer potenciais adversários — que levantam a bandeira da defesa — antes de uma eleição neste ano na qual a expectativa é que o partido de Sunak perca.

O Partido Trabalhista, de oposição, havia dito neste mês que buscaria atingir a meta de 2,5% “assim que os recursos permitirem”.

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