Uma criadora de gado e seu filho advogado foram capturados na terça-feira depois de supostamente atirarem e matarem dois idosos em uma casa no estado de Mato Grosso, no centro-oeste do Brasil, no domingo.

Inês Gemilaki e seu filho Bruno Gemilaki contataram um advogado, que procurou a Polícia Civil de Mato Grosso e disse que queriam se entregar.

As autoridades os levaram sob custódia em uma fazenda da família, a 170 quilômetros do município de Peixoto de Azevedo, onde teriam invadido a casa.

Ines Gemilaki e Bruno Gemilaki foram vistos em vídeo sendo escoltados até uma delegacia em frente a um grupo de repórteres e permaneceram calados enquanto eram bombardeados com perguntas.

‘Eles se entregaram e não houve resistência’, disse a chefe da Polícia Civil Anna Marien, citada pelo UOL Noticias.

Agente da Polícia Civil de Mato Grosso acompanha Bruno Gemilaki momentos depois que ele e sua mãe se entregaram na terça-feira, dois dias depois de supostamente atirarem e matarem dois idosos em uma casa na cidade de Peixoto de Azevedo, centro-oeste

Ines Gemilaki cobre a cabeça com um suéter enquanto é escoltada até uma delegacia de polícia na terça-feira, depois que ela e seu filho se renderam às autoridades após supostamente matarem dois idosos

Ines Gemilaki cobre a cabeça com um suéter enquanto é escoltada até uma delegacia de polícia na terça-feira, depois que ela e seu filho se renderam às autoridades após supostamente matarem dois idosos

Médico emergencista Bruno Gemilaki Dal Poz, 28 anos

A pecuarista Ines Gemilaki, 48 anos

Os supostos atiradores foram identificados como a pecuarista Ines Gemilaki, 48, e seu filho, o médico emergencista Bruno Gemilaki, de 28 anos.

As autoridades também prenderam o marido de Ines Gemilaki e o padrasto do seu filho, Márcio Gonçalves, e o seu cunhado Eder Gonçalves, na manhã de terça-feira, pelo seu alegado papel no tiroteio. Márcio Gonçalves é investigado por dirigir o veículo de fuga.

Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki são acusados ​​de invadir uma residência na tarde de domingo e matar Pilson Pereira, de 80 anos, e Rui Bolgo, de 68.

As autoridades disseram que o tiroteio resultou de supostas ameaças feitas pelo proprietário da casa a Ines Gemilaki e Bruno Gemilaki por causa de uma dívida contratual de aluguel.

Padre José Domingos foi baleado na mão esquerda e passou por cirurgia. Ele também teve fragmentos de bala removidos de seu rosto.

Imagens de vídeo de vigilância mostraram um grupo de pessoas sentadas em uma mesa jogando cartas quando de repente correram em busca de segurança. O vidro de uma porta se espatifou no chão e um resíduo de fumaça encheu o ar quando as balas atingiram a parede.

Ines Gemilaki então entrou na casa e supostamente apontou sua arma para várias pessoas que estavam deitadas no chão.

Uma câmera de vigilância montada fora da casa mostrou ela e seu filho, que segurava uma espingarda, supostamente atirando contra a residência e depois fugindo.

Inês Gemilaki aponta sua arma para um grupo de pessoas momentos depois que ela e seu filho invadiram uma casa em Peixoto de Azevedo, cidade no centro-oeste do estado de Mato Grosso

Ines Gemilaki aponta sua arma para um grupo de pessoas momentos depois que ela e seu filho invadiram uma casa em Peixoto de Azevedo, cidade no centro-oeste do estado de Mato Grosso

Bruno e sua mãe, Inês, foram vistos fazendo compras em um posto de gasolina no município de Matupá, a 13 quilômetros da casa onde teriam matado duas pessoas e ferido um padre.

Bruno e sua mãe, Inês, foram vistos fazendo compras em um posto de gasolina no município de Matupá, a 13 quilômetros da casa onde teriam matado duas pessoas e ferido um padre.

Bruno Gemilaki e a mãe foram vistos fazendo compras em um posto de gasolina no município de Matupá, a 13 quilômetros de casa.

‘Eles estavam com muito medo. Trouxeram água, refrigerante e um pouco (álcool)’, contou o funcionário do posto Meio de comunicação brasileiro G1. “Havia três deles, um dos quais ficou no caminhão. A mulher queria que ele atacasse rápido e disse: “Carregue rápido, estou com pressa, carregue, vamos, rápido, rápido, estou com pressa”.

O padre Roberto disse ao canal de notícias brasileiro G1 que Bogo e Ines Gemilaki se abraçaram no dia 17 de abril, depois de se encontrarem em uma empresa de contabilidade onde Bogo preparava sua declaração de imposto de renda. Eles se conheciam há mais de 25 anos.

O padre disse que eles estavam jogando um segundo jogo de cartas quando foram baleados.

“Ouvi o estrondo, o Bruno atirando e gritando que era vingança da Inês”, disse o padre Roberto.

‘Aquele homem que ela atira, o Pilson, é sogro do dono da casa. Ele caiu ao meu lado, seu sangue escorreu e encharcou minha camisa.

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