A Ucrânia acredita que a Rússia levou ilegalmente mais de 19.000 dos seus filhos

Doha:

A Rússia e a Ucrânia chegaram a acordo, num acordo mediado pelo Qatar, para trocar quase 50 crianças deslocadas pela invasão de Moscovo, anunciou a comissária do Kremlin para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova, em Doha, na quarta-feira.

Moscovo foi acusado de levar à força crianças ucranianas para território russo durante a sua ofensiva em grande escala, sendo Lvova-Belova procurada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por acusações relacionadas com essas alegações.

“Pela primeira vez num formato presencial, mantivemos conversações com o lado ucraniano. Vinte e nove crianças deverão ir para a Ucrânia e 19 para a Rússia”, anunciou Lvova-Belova.

Ela não deu detalhes sobre por que as crianças estavam em mãos russas ou de onde vieram.

A Ucrânia acredita que a Rússia raptou ilegalmente mais de 19.000 das suas crianças desde o início da invasão de 2022, das quais menos de 400 foram devolvidas.

Moscovo nega a acusação, dizendo que transferiu crianças para fora das zonas de combate, para sua segurança.

O destino das crianças tem sido altamente sensível na Ucrânia desde o início da guerra, há dois anos.

Alguns dos pais das crianças foram mortos, enquanto outros foram separados dos cuidadores pelas rápidas linhas de frente no início da invasão.

Alguns viviam em orfanatos ucranianos em áreas então ocupadas pela Rússia.

A Ucrânia afirma que as forças de Moscovo os deportaram ilegalmente para a Rússia e acusa as autoridades russas de tentarem apagar a sua identidade ucraniana.

Adolescentes que regressaram à Ucrânia disseram que foram submetidos à educação patriótica russa e que elogiaram o exército russo.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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