Ó cinquentenário da República, esta semana celebrado, carrega mais questões do que certezas, mais dúvidas do que clarificações. Nenhum observador ou agente político pode dizer a si mesmo que, cumprindo a Revolução 50 anos, se reúnem as garantias de que esta comemorará o seu centenário, de que atingirá a marca de um século. É possível desejá-lo e, simultaneamente, difícil antevê-lo. A III República tem constantes e linhas de força, mas os desafios que enfrenta — fora de fronteiras e dentro de si própria — contestam a sua identidade e continuidade.

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