Se Jorge Nuno Pinto da Costa ganhar as eleições deste sábado, o FC Porto estará condenado a continuar o trauma da degenerescência que lhe minou a bravura e esvaziou a competência nos últimos dez anos ou mais. Se Jorge Nuno Pinto da Costa perder as eleições, a massa associativa portista viverá anos amargurada pelo complexo da culpa e da ingratidão, à luz das quais tenderá a interpretar tudo o que o seu sucessor faça ou deixe de fazer. O clube deixou de ser parte dos organismos vivos e sujeitos às regras da evolução. Chegou a um estado de decomposição tal que só por milagre escapará ao conflito, à descrença e à suspeita.

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