Feyd-Rautha foi interpretado por Sting na adaptação de “Duna” de David Lynch em 1984, mas é muito mais presente em “Duna: Parte Dois”. Desta vez, em vez das infames cenas de introdução sem camisa e tapa-sexo de couro, Denis Villeneuve optou por fazer de Feyd-Rautha uma máquina de matar careca e implacável. Tudo isso parece ótimo, mas essencialmente significava que Butler se deparava com uma tarefa bastante imponente. O ator se viu pisando nos sets gigantescos de “Duna: Parte Dois”, juntando-se a um elenco que já estava bem estabelecido no primeiro filme, tendo que aprender coreografias de luta complexas para seu grande confronto com Paul Atreides, de Timothée Chalamet, e fazendo tudo isso com um boné careca que se estendia das sobrancelhas até a nuca (Butler não tinha permissão para raspar a cabeça porque tinha outro filme agendado).

Pelo menos o ator escolheu estabelecer um limite que não tinha em “Elvis” e se absteve de seguir o método completo, o que significava que ele não estava preso no espaço sombrio que surge ao interpretar o personagem cruel. Provavelmente também ajudou o fato de o homem parecer um cara de pé e ter conseguido cair nas boas graças de todo o elenco e equipe.

Veja Dave Bautista, por exemplo. O lutador que virou ator passou por uma transformação igualmente extensa para interpretar Glossu “A Besta” Rabban Harkonnen em “Duna” e “Duna: Parte Dois”. Mas parece que até uma estrela consagrada como Bautista achou estar na presença de Butler uma experiência intimidante. Felizmente, o ator mais jovem revelou-se tão acessível e afável quanto o resto da equipe.

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