A administração da UCLA abordou a “violência” no campus na manhã de domingo, enquanto manifestantes pró-Palestina e pró-Israel entravam em confronto em meio a tensões crescentes à medida que a Guerra Israel-Hamas continuava.

Em comunicado, Mary Osako, vice-chanceler de Comunicações Estratégicas da UCLA, confirmou que ocorreram altercações no campus na manhã de domingo.

“Esta manhã, um grupo de manifestantes violou uma barreira que a universidade tinha estabelecido separando dois grupos de manifestantes no nosso campus, resultando em altercações físicas”, disse Osako. “A UCLA tem uma longa história de ser um local de protesto pacífico e estamos de coração partido com a violência que eclodiu.”

LOS ANGELES, CALIFÓRNIA – 25 DE ABRIL: Estudantes pró-palestinos se reúnem para protestar contra os ataques israelenses a Gaza na Universidade da Califórnia (UCLA) em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, em 25 de abril de 2024. (Foto de Grace Hie Yoon/Anadolu via Imagens Getty)

Autoridades responsáveis ​​pela aplicação da lei barricaram áreas próximas ao acampamento na manhã de domingo, em antecipação a um contraprotesto organizado por um grupo pró-Israel. Panfletos anunciando o contraprotesto diziam que a manifestação seria pacífica.

Até a tarde de domingo, não havia indicação de como as “altercações físicas” começaram, ou quais grupos estavam envolvidos.

Postagens em mídias sociais do campus da UCLA depois das 11h mostraram escaramuças entre manifestantes pró-palestinos e pró-israelenses, que pareciam estar isolados e entre muitas pessoas.

A transmissão ao vivo de um manifestante mostrou pessoas envoltas em bandeiras, carregando cartazes e falando em megafones por volta das 13h30, quando muitos manifestantes começaram a cruzar os braços e formar um muro.

Uma bandeira palestina é exibida fora de uma tenda em um acampamento no campus da UCLA na sexta-feira, 26 de abril de 2024, em Los Angeles. À medida que o número de mortos na guerra em Gaza aumenta e a crise humanitária piora, os manifestantes nas universidades de todo o país exigem que as escolas cortem os laços financeiros com Israel e desinvestam em empresas que dizem estar a facilitar o conflito. (Foto AP/Damian Dovarganes)

De acordo com o Daily Bruin, o jornal dirigido por estudantes da UCLA, grupos pró-palestinos e pró-israelenses gritaram uns com os outros após o início do contraprotesto.

No início desta semana, o Universidade da Califórnia rejeitou pedidos de desinvestimento de empresas que fazem negócios com Israel.



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