Kelley falou sobre a linha do tempo de quatro longas-metragens versus a linha do tempo dos 79 episódios da série original, e como os arcos dos personagens devem ser condensados ​​para o último. Em um programa semanal, um personagem não vai necessariamente mudar em duas semanas, mas com um ano ou mais entre os filmes, novas mudanças devem ser consideradas. Mais notavelmente, McCoy teve que desenvolver um novo relacionamento com o Vulcan Spock (Nimoy). Na série, McCoy ficou abertamente irritado com a lógica fria de Spock. Depois de trabalhar com Spock por 20 anos, porém, esse relacionamento teve que evoluir. Kelley disse:

“É muito difícil expandir ou dar corpo a um personagem em um filme, por assim dizer. Quando estamos fazendo isso, leva alguns anos para lançar um. Se ainda estivéssemos fazendo a série, ora, seria será muito divertido ver como esses personagens mudam durante o processo de envelhecimento. Então, o que tentei fazer. [‘The Voyage Home’] é meio que… não suaviza McCoy, mas ele se tornou um pouco mais sintonizado com Spock e está olhando para ele mais ou menos com um pouco de diversão, em vez de ficar tão irritado com ele.”

Isso fazia sentido, especialmente depois dos eventos de “Star Trek III: The Search for Spock”. Nesse filme, McCoy carregou a consciência de Spock para dentro de seu cérebro para que pudesse ser recuperada e colocada de volta em um corpo vazio no final do filme. Ele também cometeu um ato descarado de motim, ajudando Kirk (William Shatner) e seus outros tripulantes a sequestrar a USS Enterprise para fins totalmente egoístas. O sequestro acabaria por levar à destruição da Enterprise. Depois de tanto sacrifício, McCoy necessariamente teria que ser mais caloroso e tranquilo ao trabalhar com Spock.

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