Uma mãe está em sofrimento psicológico porque o filho, segundo ela, tem comportamentos agressivos. No palco, perante um conjunto de pessoas, é convidada pelo terapeuta que dirige a sessão a representar um momento de discussão com o filho, personagem assumida por uma das pessoas presentes. Depois trocam de papéis e a mãe coloca-se no lugar do filho e vice-versa. Ao fazê-lo, percebe que ela própria, na realidade, também é agressiva com o filho, o que não tem ajudado a que os conflitos entre os dois terminem.

A situação é hipotética, mas exemplificativa do que é o psicodrama, diz Fernando Vieira, psiquiatra no Serviço de Psiquiatria Forense no Hospital Júlio de Matos, que integra a Unidade Local de Saúde São José, e ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Psicodrama.

Ouça aqui o episódio:

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