O primeiro Outsiders, Ciclo de Cinema Americano, programado em 2021, era para ser acontecimento único, não teria continuidade. Daí a intenção genérica que expôs, a de exibir o que estava escondido do cinema independente americano, o que a distribuição comercial e os festivais portugueses não estavam a mostrar dessa zona que delimita as margens da indústria. Seria um mostruário genérico, por isso. E uma forma de actualizar o conceito, porque entretanto independente tornara-se já uma marca. “Independente” do quê, uma vez que nos anos 90 o produtor Harvey Weinstein e a sua Miramax transformaram a margem num género central, chique e oscarizável a Hollywood?

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