Num palco soturno, povoado por bizarros objectos ­— aros circulares que tensionam os tecidos brancos das bordadeiras e servirão de instrumentos de percussão; pedras de ardósia suspensas que se tocam e ecoam as vibrações do ar; um misterioso pedestal onde se incrustam pequenos tubos cerâmicos, instrumentos de sopro e toque —, circulam três corpos em movimentos quadrúpedes, activando uns badalos que carregam ao pescoço, ecoando uma paisagem tão bucólica quanto intrigante.

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