O recém-descoberto buraco azul tem impressionantes 1.380 pés de profundidade

Os cientistas podem ter tropeçado no buraco azul mais profundo da Terra – uma misteriosa caverna subaquática com profundezas que parecem não ter fim! Um estudo recente publicado em Fronteiras na Ciência Marinha detalha o imenso tamanho do Taam Ja’ Blue Hole, localizado na Baía de Chetumal, no México. Novas medições feitas durante uma expedição de mergulho em dezembro revelaram que o buraco mergulha a impressionantes 1.380 pés (420 metros) abaixo da superfície, que é quase tão profundo quanto a icônica Trump Tower em Chicago! Esta profundidade incrível sugere que o buraco azul pode ser um refúgio para vida marinha desconhecida, à espera de ser explorada.

O recém-descoberto buraco azul tem impressionantes 1.380 pés de profundidade, supera o detentor do recorde anterior, o Sansha Yongle Blue Hole (também conhecido como Dragon Hole) no Mar da China Meridional, por impressionantes 480 pés, o Correio de Nova York relatado.

Esses abismos subaquáticos são uma maravilha geológica. Formados pelo escoamento glacial ao longo de milênios, os buracos azuis (ou “formações cársticas” em linguagem científica) são essencialmente cavernas verticais submersas no oceano. Eles podem ser incrivelmente vastos, estendendo-se por centenas de metros para baixo e transversalmente, criando hipnotizantes buracos de safira.

Explorá-los continua sendo um desafio. Devido à falta de oxigénio e à presença de gás prejudicial de sulfureto de hidrogénio, aventurar-se nestes buracos azuis profundos requer equipamento e conhecimentos especializados. Este acesso limitado torna-os um mistério fascinante à espera de ser desvendado por futuras explorações científicas.

Embora descoberto em 2021, as medições iniciais usando ecobatímetros (que dependem de ondas sonoras) atingiram apenas 900 pés. Esta tecnologia limitada não conseguiu capturar a imagem completa. Um novo mergulho com ferramentas aprimoradas revelou mais. Uma expedição recente focou-se no ambiente de TBJH e, para obter uma imagem melhor, a equipe implantou um perfil CTD (condutividade, temperatura e profundidade) de última geração. Este dispositivo de alta tecnologia usa um cabo de 1.640 pés para enviar dados de água em tempo real de volta à superfície.

Mesmo com esta ferramenta poderosa, os pesquisadores não conseguiram chegar ao fundo. O cabo parou a 1.380 pés, possivelmente devido a uma saliência submersa ou fortes correntes. Sua busca para chegar definitivamente ao fundo do poço continua!

Os cientistas teorizam que o fundo pode ser uma intrincada rede de cavernas e túneis, potencialmente interligados. Este mundo invisível pode ser um refúgio para formas de vida desconhecidas, prosperando na escuridão.

As possibilidades são alucinantes. Alguns até propõem que o TBJH poderia funcionar como um buraco negro subaquático, criando um portal para ecossistemas ocultos, talvez até mesmo durante vastos períodos.

Esta teoria não é totalmente estranha. Em 2012, pesquisadores que exploraram buracos azuis nas Bahamas descobriram bactérias únicas nas profundezas, existindo na escuridão total. Esta descoberta sugere que ambientes extremos podem abrigar formas de vida adaptadas para sobreviver de maneiras que nem imaginamos, oferecendo potencialmente pistas sobre a vida em outros planetas.

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