A viver com uma espécie de espada de Dâmocles sobre a cabeça, o Governo da AD mostra ter pressa em várias frentes: quer fazer mudanças na saúde, devolver tempo de serviço congelado aos professores, escolher a localização do novo aeroporto de Lisboa, mudar os apoios à habitação. Não sabe quanto tempo conseguirá governar e, portanto, tem de mostrar serviço. Até agora, todos estes temas estão no domínio das intenções, dada a dimensão gigantesca da tarefa ou a falta de condições de apoio político. O que já se sente na prática, porém, são as mudanças cirúrgicas em postos-chave da administração pública.

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