Vitorino assumiu, no podcast Posto Emissor, que, tal como a maioria dos músicos de intervenção, sempre se manteve apartidário no período da revolução de 25 de Abril de 1974. “Éramos quase todos apartidários. Nunca estive inscrito em partido nenhum, o Sérgio Godinho também não”, diz o músico, que editou recentemente o álbum “Não Sei do que é que se Trata, mas Não Concordo”.

“Estive próximo da LUAR [Liga de Unidade e Ação Revolucionária]mas foi a aproximação orgânica possível. O José Mário Branco esteve muito próximo da UDP [União Democrática Popular]”, acrescenta ainda, recordando momentos marcantes da época pré-revolucionária, “nesse núcleo de cantores portugueses éramos todos amigos. Estivemos presentes nos discos de cada um durante muito, muito tempo”.

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