Plantações de chá dão chá. É uma tautologia. Mas dão também esplêndidas paisagens. Os cafezais da Etiópia, do Brasil, do Vietname, da Colômbia, do Quénia, da Jamaica, das ilhas de Java e Sumatra e de tantos outros lugares, os olivais da Andaluzia, os campos de algodão africanos, como planuras alvas de neve, também dão vistas de assombrar. Mas haverá algo tão belo como aquela pauta ondulante das plantações de chá, com os seus verdes luxuriantes e luminosos que se deixam matizar consoante a hora do dia, o soprar do vento, a incidência da luz, o estado de espírito do viajante? É o que vemos em Xishuangbanna e em Longjing, na China, em Munnar e no Darjeeling, na Índia, em Nuwara Elya, no Hill Country cingalês. E nas Cameron Highlands, as terras altas e frias da Malásia.

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