A relação de Marco Roque de Freitas com Moçambique começou pelo som. Não tem parentes no país, nenhuma história familiar a estabelecer uma ligação com o território, nunca sequer tinha apanhado um avião para Maputo. Mas após a defesa da sua tese de mestrado, enquanto bolseiro no Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova, teve a seu cargo a digitalização do espólio do professor João Soeiro de Carvalho, seu orientador de doutoramento. E foi então, ao escutar as entrevistas e as gravações de músicos realizadas pelo professor no final da guerra civil moçambicana (1977-1992), que se emocionou ao descobrir alguma daquela música e decidiu estudá-la.
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