A citação exata de Weege foi:

“Minha especialidade é ser engraçado e substancial ao mesmo tempo. Quero que as pessoas assistam meia hora e depois se importem com isso.”

“Night Court” não era exatamente conhecido por seus momentos comoventes e personagens profundamente humanos; na verdade, o show é celebrado por sua estranheza e lógica de desenho animado. Seus elementos humanos não vêm de momentos de introspecção e tristeza, mas de idiossincrasias relacionáveis. O juiz Harry Stone (Harry Anderson), por exemplo, adora Mel Torme. Dan Fielding (Larroquette) possui uma lascívia desprezível com a qual, de vez em quando, todos podemos nos identificar. Bull (Richard Moll) é um pouco estúpido, mas apreciamos sua gentileza e inocência.

Weege está, é claro, relacionando sua filosofia a programas como “Barney Miller” e “M*A*S*H”, dois programas de comédia que regularmente encaram a morte de frente. “M*A*S*H” era sobre médicos curando os feridos durante a Guerra da Coréia, e tragédias aconteciam regularmente com seus personagens. Weege foi um dos muitos mentores que garantiram o equilíbrio cuidadoso e cuidadoso entre comédia e tragédia naquele programa, tornando-o um dos melhores programas de TV de todos os tempos. Weege recebeu quatro indicações ao Emmy em sua vida, uma por “Barney Miller” e três por “Night Court”.

“Night Court” foi recentemente revivido na NBC, com Larroquette retornando como Dan Fielding. A nova série está sendo vendida como uma continuação da original, com Weege mantendo o crédito exclusivo da criação. A nova série, porém, foi desenvolvida por Dan Rubin e pela estrela Melissa Rauch, que interpreta a filha do juiz Harry Stone. Mesmo 12 anos após sua morte, a forma brusca e indiferente de comédia de Weege continua viva.

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