Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas em ataques de foguetes no sul de Israel após lançamentos da Faixa de Gaza, segundo a mídia local. Não está claro qual grupo lançou o ataque, mas Israel está envolvido em uma guerra sangrenta com grupos terroristas na área, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica.

O lançamento levou as principais autoridades israelenses a instarem a invasão de Rafah, no sul de Gaza – uma medida que Benjamin Netanyahu prometeu realizar diante da pressão de aliados importantes, incluindo os EUA.

Os lançamentos teriam sido realizados perto da cidade e causaram feridos em torno da passagem de fronteira de Kerem Shalom com Gaza. A mídia local citou o Conselho Regional de Eshkol dizendo: “Vários foguetes explodiram em uma área aberta, perto de uma instalação militar e há vítimas no local. As vítimas não são residentes do município e oramos por sua segurança.”

O ataque gerou protestos entre políticos e autoridades israelenses, com o Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, afirmando: “Não atacamos em Gaza e recebemos o dia 7 de outubro, não atacamos em Rafah e recebemos um ataque preciso. Netanyahu, entre Rafa agora!”

A Ministra dos Assentamentos e Missões Nacionais, Orit Struck, repetiu a declaração acrescentando: “O tiroteio em Kerem Shalom é a resposta mais clara do Hamas à hesitação contínua prestes a entrar em Rafah. Somos nós ou eles. A resposta israelense também deve ser claro: Rafah imediatamente!”

A notícia veio em meio a relatos de lançamentos de foguetes pelo Hezbollah no sul do Líbano em direção ao norte de Israel.

Israel informou esta semana autoridades do governo Biden sobre um plano para evacuar civis palestinos antes de uma potencial operação na cidade de Rafah, no sul de Gaza, com o objetivo de erradicar militantes do Hamas, de acordo com autoridades americanas familiarizadas com as negociações.

As autoridades, que não estavam autorizadas a comentar publicamente e pediram anonimato para falar sobre a delicada troca de informações, disseram que o plano detalhado pelos israelenses não mudou a opinião da administração dos EUA de que avançar com uma operação em Rafah colocaria muitos civis palestinos inocentes em risco.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu realizar uma operação militar em Rafah, apesar dos avisos do presidente Joe Biden e de outras autoridades ocidentais de que isso resultaria em mais mortes de civis e agravaria uma já grave crise humanitária.

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