Com um show repleto de liberdade sexual e homenagens, Madonna e convidados celebraram diversidade e música no Rio de Janeiro




Foto: Instagram/Multishow / Pipoca Moderna

Conhecida mundialmente por suas performances audaciosas e defesa fervorosa da liberdade sexual, Madonna entregou um espetáculo memorável nas areias de Copacabana na noite deste sábado (4/5). Cerca de 1,6 milhão de pessoas se reuniram para assistir ao encerramento de sua “Celebration Tour”, uma celebração não só de seus 40 anos de carreira, mas de diversidade, ousadia e liberdade artística.

A noite foi repleta de atos simbólicos de liberdade sexual, incluindo simulações de sexo oral e masturbação, elementos que Madonna sempre utilizou para desafiar normas e celebrar o empoderamento feminino. Durante “Vogue” e outras canções, a cantora e seus bailarinos, vestidos em trajes minimalistas, engajaram-se em coreografias que evocavam atos sexuais, provocando e encantando a audiência presente. A dança em “Hang Up”, com dançarines de seios desnudos, quebrou o padrão da Globo, que transmitiu tudo ao vivo – na verdade, com um delay de 15 minutos.

Madonna atrasou aproximadamente 40 minutos para iniciar o show, mesmo assim a TV Globo, o Multishow e a Globoplay exibiram na íntegra o evento, que se estendeu até a madrugada. A apresentação começou por volta das 22h47 e foi até cerca de 1h, com a emissora ajustando sua programação ao vivo para acomodar o atraso. Os telespectadores responderam positivamente. A audiência em São Paulo atingiu picos de 22 pontos, enquanto no Rio de Janeiro a performance alcançou até 26 pontos, superando a média usual da emissora para o horário – maior que o “BBB 24”, por exemplo.

Colaborações e homenagens brasileiras

O evento contou com a participação de Anitta, Pabllo Vittar e uma percussão juvenil de escola de samba, ampliando a conexão com o público local. Anitta fez uma aparição marcante ao lado de Madonna na performance de “Vogue”, onde ambas participaram de uma recriação de ballroom, distribuindo notas 10 e evocando os icônicos bailes LGBTQIA+ dos anos 1980 em Nova York. As duas se envolveram nas performances, com os bailarinos simulando sexo oral nas artistas. Já Pabllo Vittar se juntou à rainha do pop para dançar “Music”, acompanhada de precursão de samba, numa fusão cultural vibrante.

Em um dos segmentos mais emotivos do show, Madonna também homenageou brasileiros ao prestar tributo a artistas que faleceram devido à AIDS. A performance de “Live to Tell” foi acompanhada de imagens de Renato Russo, Freddie Mercury, Cazuza e Betinho, adicionando uma reflexão sobre a perda e a memória no show que, de fato, foi só emoção.



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