Este domingo marca o 802º dia da guerra na Ucrânia.
Kharkiv, como vem sendo comum, foi uma das cidades mais fustigadas por ataques russos. Pelo menos duas pessoas morreram na cidade na sequência de bombardeamentos, e quatro ficaram feridas. Em Odesa, que já não era alvo de fortes ataques há alguns dias, duas pessoas ficaram feridas também na sequência de ataques a que o comando ucraniano militar do sul do país diz terem tido como alvo “infraestruturas civis”.
A defesa antiaérea da Ucrânia, que está desfalcada, dizem as autoridades militares, por falta de fornecimento de armas por parte dos aliados, conseguiu neutralizar 13 drones iranianos shahed, que se dirigiam para Dnipro e Kharkiv, bem como um avião russo, que combatia na região de Donetsk. No total, disse o Presidente da Ucrânia, no seu discurso diário aos ucranianos, lançou oito mísseis e pelo menos 70 bombas teleguiadas.
A agência de notícias RIA noticiou que a Rússia conseguiu atingir um local onde tropas ucranianas estavam albergadas, perto de Kharkiv, mais uma prova, se se confirmar, de que as forças de Moscovo estão a apostar na conquista da cidade.
Por outro lado, os dias instáveis continuam na Crimeia, território anexado pela Rússia em 2014, mas que a comunidade internacional reconhece como parte do território da Ucrânia. Um fogo de grandes dimensões deflagrou num armazém perto da cidade de Simferopol. Não se sabe ainda o que continha. Também a cidade de Belgorod, na Rússia, perto da fronteira da Ucrânia, sofreu mais um ataque. Cinco pessoas foram hospitalizadas na sequência da explosão mas não é certo que origem possa ter tido.
