Martim Maia aproveita a coincidência de apelidos para ganhar estatuto. “Chamem-me capitão Salgueiro Maia”, sugeriu aos músicos do projecto Mais Alto!, que durante dois dias estiveram na sua escola a orientar uma oficina de escrita de canções de protesto. Martim tem nove anos e a rebeldia própria da idade, mas um ídolo pouco comum para quem nasceu no século XXI. “Culpa”, talvez, da professora do ensino primário, com quem aprendeu desde cedo o valor da liberdade. “Gosto do Salgueiro Maia porque faz parte da História de Portugal. Ajudou a fazer o 25 de Abril.”

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