Mais de 2.000 prisões foram feitas nas últimas duas semanas nos EUA. (Arquivo)

Los Angeles, Estados Unidos:

As aulas presenciais serão retomadas na segunda-feira na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, disseram autoridades da faculdade, depois de terem sido transferidas para a Internet após confrontos no campus entre manifestantes pró-palestinos e a polícia.

As manifestações contra a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza abalaram os campi dos EUA em todo o país durante semanas, provocando repressões, prisões em massa e uma directiva da Casa Branca para restaurar a ordem.

A UCLA disse na sexta-feira que transferiu as aulas online depois que um grande contingente policial liberou à força um amplo acampamento. Também eclodiram confrontos entre os manifestantes e os contra-manifestantes pró-Israel.

“O campus retornará às operações regulares (na segunda-feira)… e planeja permanecer assim durante o resto da semana”, dizia um comunicado publicado domingo no site da universidade.

“Uma presença policial continua estacionada no campus para ajudar a promover a segurança”, acrescentou o post.

O chanceler da UCLA, Gene Block, disse que “mudanças urgentes” eram necessárias nas operações de segurança do campus, acrescentando que um novo escritório lideraria o esforço.

“Está claro que a UCLA precisa de uma unidade e de um líder cuja única responsabilidade seja a segurança do campus para nos guiar em tempos tensos”, disse ele em comunicado no domingo.

Rick Braziel, ex-chefe do Departamento de Polícia de Sacramento, foi nomeado para chefiar o escritório.

Mais de 2.000 detenções foram feitas nas últimas duas semanas nos Estados Unidos, algumas durante confrontos violentos com a polícia, dando origem a acusações de uso excessivo de força.

O presidente Joe Biden, que tem enfrentado pressão de todos os lados políticos por causa do conflito em Gaza, disse que “a ordem deve prevalecer” nos campi dos EUA.

A guerra em Gaza começou quando militantes do Hamas realizaram um ataque sem precedentes a Israel, em 7 de outubro, que resultou na morte de mais de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com dados oficiais israelitas.

A ofensiva retaliatória de Israel matou pelo menos 34.683 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do território administrado pelo Hamas.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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