O presidente da Câmara do Porto propôs esta segunda-feira, em reunião do executivo municipal, que a bandeira arco-íris seja projetada na fachada dos Paços do Concelho no dia 17 de maiode forma a assinalar o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia.

O autarca anunciou também que a autarquia vai colocar um mastro, em frente à estátua de Almeida Garrett, onde será hasteada a bandeira LGBTQIA+.

Além disso, o edil salientou o apoio da CMP à Marcha do Orgulho e revelou que o município autorizou a realização do arraial no Largo Amor de Perdição.

À exceção dos vereadores PSD que votaram contra, todos os restantes membros do executivo municipal aprovaram a saudação da Câmara Municipal do Porto ao Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia.

A vereadora do PS, Rosário Gambôa, salientou que o empenho do PS “em respeitar e defender tudo o que são direitos humanos, independente de quem é, de quem ama, de como se vê ou de como se define”. Para a representante socialista, esta “não é uma questão individual, é uma questão que diz respeito à sociedade como um todo” e “é importante que a cidade tenha uma palavra a dizer nesta matéria”.

O Bloco de Esquerda apresentou ainda uma recomendação para que o município decretasse o Porto como cidade livre de violência contra pessoas da comunidade LGBTQIA+, algo que foi rejeitado pelos vereadores do movimento de Rui Moreira e do PSD.

“Se conseguíssemos acabar com este tipo de violência através de hastear de bandeiras, eu mandava pintar a câmara toda de arco-íris. O problema é que não se resolve por decreto”comentou Rui Moreira.

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