David Leitch dirigiu “The Fall Guy”, vagamente baseado na série de TV de mesmo nome dos anos 80. A trama gira em torno do ex-dublê Colt Seavers (Gosling), que é chamado de volta à profissão mais de um ano depois de sofrer um grave acidente quando a estrela de um grande filme de estúdio desaparece. Para agravar a situação está o fato de o filme ser dirigido por sua ex-namorada, Jody Moreno (Blunt). Chegando ao fim de semana carregado de expectativas irracionais, as estimativas apontavam para o filme arrecadando cerca de US$ 40 milhões. O facto de ter ficado abaixo das projeções já baixas é desolador.

Ninguém pode dizer que a Universal não tentou atrair o público para “The Fall Guy”. Eles estrearam o filme no SXSW, o exibiram no CinemaCon e fizeram uma turnê de imprensa massiva e às vezes criativa. O estúdio tentou e se esforçou para divulgar a notícia. Cobrá-lo não oficialmente como o terceiro capítulo da trilogia Barbenheimer não deu certo. E, pelo que vale a pena, eles tinham todos os motivos para acreditar que era um bom investimento. O filme recebeu críticas muito positivas, atualmente com 83% no Rotten Tomatoes. Ele também possui um A-CinemaScore, que está empatado com recentes sucessos de público, como “Kung Fu Panda 4” e “Godzilla x Kong: The New Empire”.

A esperança aqui é que o bom boca a boca dos espectadores possa salvar o filme com o passar das semanas. Embora raro, vimos alguns filmes se recuperarem de um fim de semana de estreia como este. “Elemental” do ano passado é o principal exemplo da era moderna, com o original da Pixar arrecadando US$ 29,6 milhões antes de chegar a US$ 154,4 milhões no mercado interno e US$ 496,4 milhões em todo o mundo. Agora é considerado o maior filme original de Hollywood desde o início da pandemia. Infelizmente, essa pode não ser a melhor comparação, já que os filmes de animação para a família tendem a ter menos concorrência direta no mercado.

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