Edifícios inundados até às janelas, ruas e estradas que viraram rios enlameados e aviões parados sem data para voltar a voar. Moradores a caminhar com a água pelos joelhos com pertences que conseguiram salvar no colo, pessoas abrigadas nos telhados das casas à espera de serem resgatadas e animais arrastados pela corrente. Bairros sem eletricidade, água, comida, medicamentos, comunicações e Internet. Por conta das inundações desde a última semana, no estado brasileiro de Rio Grande do Sul (RGS), famílias inteiras foram forçadas a abandonar as suas casas. Há centenas de milhares de desalojados, centenas de feridos e desaparecidos, mais de uma centena de mortos.

Em 39 anos de vida, Maicon nunca imaginou que as cenas acima descritas pudessem acontecer na sua região, que desde há mais de uma semana tem enfrentado fortes chuvas e cheias sem precedentes. “Isso é inacreditável, parecem cenas de filmes sobre catástrofes naturais”, confessa o brasileiro, que tem estado a viajar pela Europa com um amigo nos últimos dias.

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