As mulheres não devem desvalorizar os sinais, tendo sempre em consideração que se um sintoma “persistir no tempo”, é preciso procurar ajudar. Esta foi a mensagem mais sonante que Filipa Silva, médica oncologista na Fundação Champalimaud, transmitiu no programa da manhã Alô Portugal, no Dia Mundial do Cancro do Ovário (8 de maio).

A especialista partilhou o platô com a doente oncológica Marta Morgado, que se encontra – aos dias de hoje – em tratamento após uma recidiva, e cuja história daremos a conhecer amanhã, no site do Expresso.


dos casos de cancro do ovário são diagnosticados em estadio avançado


A especialista alerta para o facto de, mesmo que a mulher tenha ido ao ginecologista recentemente e – mesmo que esteja tudo bem – “não quer dizer que três meses depois não seja diagnosticada com cancro do ovário”. Estar atenta aos sinais que o corpo nos dá e não os desvalorizar é crucial para um melhor prognóstico.

“Procurem ajuda se sentem que algo não está bem”, reforça Filipa Silva

Para Filipa Silva há um trabalho a fazer para aumentar o diagnóstico precoce. Precisamos de mais investimento para inovação, precisamos de descobrir um método de rastreio para o cancro do ovário, pois “faria toda a diferença”, defende.

Em 20% dos casos, o cancro tem origem hereditária e, atualmente, no momento do diagnóstico já se faz pesquisa para determinadas mutações, o que e permite aos especialistas identificarem familiares que também sejam portadores da doença.

Em mais de 80% dos casos, a doença aparece acima dos 50 anosmas tal como acontece para outros cancros, tem-se verificado um aumento entre os mais jovens.

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