O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, demitiu o chefe da guarda estatal na quinta-feira, dois dias depois de dois de seus membros terem sido acusados de conspirar para assassinar o presidente.
Zelenskyy emitiu um decreto demitindo Serhiy Rud. Nenhum sucessor foi identificado.
O serviço de segurança do Estado (SBU) disse esta semana que prendeu dois homens, coronéis do serviço de guarda do Estado, acusados de planejar o assassinato de Zelenskyy e de outros altos funcionários.
A SBU disse que os assassinatos deveriam ter sido um “presente” para Vladimir Putin quando ele tomou posse para um novo mandato no Kremlin na terça-feira.
Afirmou que os homens foram recrutados pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), que vazou informações confidenciais para Moscou.
Os homens, disse a SBU, foram encarregados de encontrar alguém próximo à guarda presidencial que tomaria Zelenskyy como refém e depois o mataria. Não houve indicação de em que ponto a suposta conspiração foi frustrada. Moscou não fez comentários sobre a declaração da SBU.
O presidente, o líder muito proeminente da defesa do seu país, mais de dois anos após a invasão russa, disse no ano passado que os seus serviços de segurança tinham frustrado pelo menos cinco conspirações russas para o assassinar.
A SBU disse que o grupo de espionagem também planejava matar o chefe da SBU, Vasyl Maliuk, e Kyrylo Budanov, chefe da agência de inteligência militar.