Esta ideia deriva do “Planeta dos Macacos”, de 1968, que dividiu a sociedade dos macacos num sistema de castas, onde cada espécie de macaco desempenha um papel diferente. Os orangotangos atuam como políticos, advogados e padres, os chimpanzés são intelectuais, médicos e também cientistas. Quanto aos gorilas, eles são brutos, musculosos e trabalham como caçadores, soldados e policiais.

Fazia sentido, pois não era apenas parte do romance original, mas ajudava a distinguir entre as diferentes máscaras usadas para a maquiagem e figurinos incríveis, porém incrivelmente duros, nos filmes. Mas a ideia pegou, os gorilas (liderados pelo General Ursus) são os mais duros dos três grupos, os mais violentos e os mais propensos a serem idiotas absolutos.

Claro, havia Buck, o gorila, em ‘A Origem do Planeta dos Macacos’ e ele era o melhor irmão que um macaco poderia pedir, ajudando César a chegar ao poder e até mesmo se sacrificando para salvá-lo. Mas na época de “Guerra pelo Planeta dos Macacos”, tínhamos Winter, o macaco covarde e traidor que vendeu sua espécie ao Coronel, e Red, o gorila que trabalha como “burro” para o Coronel e um sádico. executor no campo de trabalho dos macacos. Estes são brutos otimistas, retratados como rápidos em trair e até mesmo em se divertir com a violência. Isso continua em “Reino do Planeta dos Macacos”, onde encontramos o gorila braço direito de Proximus Caesar, o cara que lidera a caça aos humanos, que conquista outros clãs de macacos e os captura para usar como força de trabalho.

As coisas podem mudar à medida que nos aproximamos do futuro original do “Planeta dos Macacos”, mas assim como a guerra nunca muda, os gorilas também não.

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