A TAP vai pagar aos pilotos que tenham estado ao serviço em 2023 seis salários base extraordinários, a título de compensação indemnizatória pelo facto de a companhia ter ultrapassado os limites de contratação externa de voos, previstos no Regulamento do Recurso à Contratação Externa (RRCE), sendo que a maior parte desses voos foram feitos pela Portugália, conforme o Expresso noticiou no semanário de sexta-feira. E a Portugália – companhia do antigo universo TAP para os novos de curto e médio curso – é para todos os efeitos considerada uma empresa fora do universo da grupo TAP.
A contribuir para o pagamento desta indemnização aos pilotos, cujo custo extraordinário para a companhia será de 60 milhões de euros, está, como reconhece o sindicato dos pilotos, o atraso no processo de transição da Portugália da SGPS para a SA, cujo desenlace se aguarda há muito tempo. Mesmo que o impasse se mantenha, a situação deste ano não se deve repetir.
