Tesouro no valor de bilhões perdidos quando o A Marinha Real Britânica afundou um galeão séculos atrás pode finalmente ser recuperado, com a exploração ocorrendo agora.
O governo colombiano conseguiu localizar os destroços do San José em 2015, mas onde se encontram é segredo de estado.
A mais de meio quilómetro de profundidade, encontra-se nas profundezas extremas do Mar das Caraíbas e até agora demasiado inacessível até mesmo para os mergulhadores mais qualificados.
Depois de anos de disputas legais sobre quem seria o proprietário dos destroços e do potencial tesouro no valor de 16 mil milhões de libras, o governo começou a pesquisar a área circundante para ver quais pedaços dos destroços podem ser recuperados.
O governo disse que investirá cerca de US$ 4,5 milhões este ano na exploração arqueológica do galeão de 62 canhões e três mastros que afundou em 1708 após ser emboscado a caminho de Cartagena, na Colômbia.
Ele transportava sua valiosa carga para o rei da Espanha para ajudar a pagar uma custosa guerra contra os britânicos quando foi afundado, com quase 600 vidas perdidas de tripulantes a bordo.
A primeira fase da missão utilizará robôs subaquáticos e sensores remotos para construir uma imagem do que realmente existe no fundo do mar, ao mesmo tempo que leva leitores para ajudar nos estudos acadêmicos, segundo o Instituto Colombiano de Antropologia e História.
O que acontecerá depois disso dependerá dos resultados desta “fase de caracterização”, sem que ainda estejam previstas escavações reais.
A descoberta do navio tem sido controversa, com a Espanha já reivindicando os destroços, bem como a empresa de salvamento norte-americana Sea Search Armada, que afirma ter sido quem o descobriu.
Conhecido por alguns como o “Santo Graal dos naufrágios”, acredita-se que contenha 11 milhões de moedas de ouro e prata, esmeraldas e outras cargas preciosas provenientes das colónias controladas pelos espanhóis.
Com a nova tecnologia capaz de explorar os mares profundos, surgiu o foco na compreensão dos mistérios dos naufrágios, antes impossíveis de encontrar.
Uma empresa britânica planeia passar todo o ano de 2024 à procura do “El Dorado dos Mares”, outro naufrágio que se estima que possa valer milhares de milhões.
O naufrágio do Merchant Royal está em algum lugar ao largo da costa da Cornualha, mas nunca foi encontrado, apesar de transportar até £ 4 bilhões em ouro e outros metais preciosos.
O naufrágio afundou a caminho de Dartmouth em 23 de setembro de 1641, após parar no porto espanhol de Cádiz, onde foi reparado e recebeu mais carga no caminho de volta do México e do Caribe.
A Multibeam Services possui embarcações subaquáticas não tripuladas no valor de £ 3,5 milhões cada, capazes de percorrer 6.000 metros – mais fundo do que a parte mais profunda da área de busca – bem como nova tecnologia de sonar, que poderia finalmente resolver o mistério.
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